sábado, 30 de janeiro de 2010

Deus neném

Então,
Seus olhinhos dourados piscaram,
Refletindo neles todas as idades do tempo.
Uma lágrima surgiu matreira,
E devagar rolou pelo Seu rostinho solitário.


Ela caiu,
E explodiu em infinitas estrelas,
Nascendo assim o Universo,
Tão imenso, tão complexo,
E por onde agora Deus neném podia brincar.


Ele sorriu tão contente,
e Criança que era saiu a saltitar.
Pulou por entre Sóis como quem pula pedras de um rio.
E sorria....


É que Deus neném não estava mais só.





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