domingo, 31 de janeiro de 2010

Bar de esquina

Acabado
Quase morto. Retratado
Num bar de esquina.


Algo de sentimental 
Tenta transparecer
Por trás de um coração frio e marginal.


Derrotado,
Abatido, estraçalhado,
Faz gestos de se levantar.


Pede outra cerveja,
Olha a toa para fora,
E volta a se sentar.


Desiludido,
Só. Esquecido,
Pensa em se suicidar.


Acende outro cigarro
E na fumaça vem alguém.
Decide-se então pelos trilhos do último trem.


Acabado
Derrotado
Morre desiludido


Morto. Retratado
Abatido. Estraçalhado
Só... Esquecido.

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