quinta-feira, 8 de abril de 2010

A verdade sobre depois da morte!


(adaptado de texto de Ediciones Iberoamericanas Quórum S/A)

Do seu futuro, o único fato que se pode ter absoluta certeza, é sua morte.
Espíritos andantes, vida no céu, no inferno, no purgatório ou onde se quiser... tudo isso imaginamos... sonhamos, queremos... mas... certeza... certeza mesmo... só temos da morte.
Nua e crua.


Durante seculos, cientistas e filósofos discutiram e discutiram, mas ninguém apresentou provas irrefutáveis de que órgão do corpo, seria, com sua destruição responsável pela morte.

Tecidos podem morrer enquanto outros seguem subsistindo mesmo sem corrente sanguinea. 
Em condiçoes favoráveis o coração pode seguir até uma hora e meia após se cessar o fluxo sanguineo. 
O fígado até trinta minutos, os pulmões chegam aos cinquenta e cinco minutos e os rins até uma hora, enquanto o cérebro resiste no geral até nove minutos. 
Porém o cabelo segue crescendo em alguns cadaveres... Muitas células continuam vivas precariamente por um bom tempo, e em caixões onde só restam ossos... observam-se ainda... alguma atividade bioquímica no esqueleto.

Clinicamente se observa que quando o fluxo sanguíneo se interrompe de tres a quatro minutos, já é quase impossivel se recuperar a consciência.
Então o que se segue é a natureza...
O cadáver torna-se pálido, o que indica que o sangue que fluia por seus capilares subepidermicos se desviam para vasos maiores. A temperatura abaixa, atingindo cifras inclusive inferiores a temperatura ambiente.
Esse processo térmico começa no rosto, mais ou menos quarenta minutos depois do falecimento, e acabando no epigastrio e axilas.

O sangue, acumulando-se nas zonas inferiores do corpo, deixa-as com um tom violáceo, que contrasta com a palidez das outras áreas.
Por outro lado, o soro sanguineo abre passagem através dos capilares e, atravessando a pele, vai até o exterior, dando lgar as famosas "transudações post-mortem".
A urina e fluidos intra-celulares se derramam através dos diversos tecidos, provocando o surgimento de bolsas ou bolhas cuja decomposição provocará em seguida, o cheiro horrivel dos cadáveres.

A rigidez cadavérica se inicia umas quatro horas depois, começando na mandíbula inferior e na nuca, e , acabando nas pernas, prolonga-se por uns dois ou tres dias.
Após a morte se inicia a auto-destruiçao dos tecidos celulares e mais tarde, os fermentos, microorganismos necrófagos iniciarão também seu trabalho.
Suas enzimas esmeram-se em romper quantas moléculas complexas possam encontrar a sua frente.
Proteinas e ácidos nucleicos são destruidos e decompostos em seus aminoácidos e nucleótidos integrantes.
Em poucas horas os órgãos mais delicados do corpo ficam reduzidos a uma massa viscosa.

A posição medular das glândulas supra-renais amolecem convertendo-se numa cavidade que segrega um líquido pardacento, e as paredes do estômago e intestino, também por auto-digestâo, tornam-se totalmente moles.
Os sucos gástricos que até agora estavam controlados, perfuram a couraça muscular e derramam-se pelas cavidades peritoneais.
A cavidade pleural, junto com o pulmão, que contém uma substância muito ácida, ao regir com os líquidos gástricos que avançam através do diafragma, inicia uma ação destruidora sobre o aparelho respiratório.

Resta apenas, intervirem, as bactérias putrefadoras, que o farão, assim que os primeiros agentes químicos lhes abrirem uma brecha.
As vezes, estranhos organismos provocam efeitos surpreendentes... Sobre alguns cadáveres aparecem extensas manchas carmim, causadas pelo "microcus prodigious" o mesmo que provocava os falsos milagres das hóstias consagradas sangrantes.
Outras vezes é o "bacterium violaceum" que cria curiosas marcas de cor violeta como carimbos sobre a pele apergaminhada.

A destruição das visceras chega a níveis tão arrasadores que fazem com que o fígado transforme-se numa substancia esverdeada-escura e o cérebro numa massa amorfa, verde-cinza e viscosa.
A temperatura da fermentação é elevada.
 O cadáver, antes gélido chega a 40 graus. Então os gases putridos começam a serem expelidos.
Gases que podem chegar a imflamar-se, que se acumulam em vacuolos ou bolsas que explodem, que produzem as vezes inflamações no ventre que obrigam a empregados de funerárias a fabricarem caixões recobertos de zinco e com válvulas especiais para que os mesmos possam vazar para o exterior e não causem uma explosão do defunto como se fosse uma bomba.

Não estou te rogando praga, mas, seu futuro vai ser mais ou menos este. 
Disso, voce pode ter certeza. 
Do resto.... Quem sabe?

Então, pense bem: 

Ser arrogante, dono da verdade, sem esportiva, metido a besta, estúpido, violento, demagogo, falso, invejoso, prá que?

Parafraseando Raul Seixas...
"Pedro, prá onde cê vai eu também vou..."
Sorria. Seja feliz enquanto ainda pode!

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