sábado, 27 de março de 2010

Seis horas da manhã de um dia de março.
O céu começa a clarear 
e a luz do sol nascente reflete alaranjada nas nuvens.


Eu aqui,
Só.
Sempre só.


Tenho tudo,
Mas dentro de mim invariavelmente,
Me sinto só.


O céu está lindo.
Os pássaros estão cantando a manhã.
E eu estou só.


Ei passarinho!
Vem aqui vem.
Sai da antena ai na frente e vem me fazer companhia.


Olha aqui! 
Um pernilongo me rodeando...
Vem, sugue meu sangue, mas fique comigo.


Está garoando.
Vem chuva. 
Mostre tua presença me molhando.


Está tudo tão estranho...
Está tudo invertido aqui em mim.
Eu tenho tudo e não tenho nada.

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