sábado, 10 de dezembro de 2011

Não entendo muito bem...


Não entendo muito bem,
Essa coisa de nascer e pôr do Sol.
Onde acontecem, sabe?


Não entendo muito bem,
Essa coisa de se taxar algo indiscutível.
Qual é a verdade, a verdadeira?


Não entendo muito bem,
Essa coisa de amor absoluto,
Já que o absoluto não existe.


Não entendo muito bem,
Como o grito pode vencer,
Frente à realidade.


Não entendo muitas coisas,
Do tudo quase o nada,
Do que alguém possa imaginar entender.


Nesse caminho,
Observo,
Ouço muito e falo pouco.


Dizer o que?
Para quem não quer ouvir?
Melhor se calar.


Ou talvez,
Pelo menos para quem possa entender,
Dizer nas entrelinhas.


Porque é tão difícil ter pérolas,
Que tenho certeza,
Ninguém iria querer jogá-las  aos porcos.



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