quarta-feira, 2 de junho de 2010

eternidade

Você corria pelos campos,
Foi assim que te vi,
Entre flores que não sei,
Naquele mundo que não entendia.


Você veio do nada.
Apareceu simplesmente,
Me encantou totalmente,
Me fez ver horizontes que nunca imaginei.


Mas tudo isso,
Você não explicou,
Não contou nem me deu aviso.
Apenas aconteceu.


Hoje, eras depois,
Vejo o que o tempo fez.
Não entendo muito bem,
Mas teus olhos estão aqui.


na imensidão do luar,
No brilho do Sol ao amanhecer,
Nos sonhos que nunca
Pude esquecer.


Meu amor,
Minha mente se confunde,
Não quero acreditar,
Mas te conheço a tanto tempo.


Teu sorriso me inunda,
Teus olhos me paralizam,
Teu brilho me ilumina,
Teu ser me faz perdido.


Onde foi lá atrás,
Que nos separamos?
Que destino é esse,
Que nos consome?


Quanto tivemos que viver,
Quanto viveremos mais,
Quantas vidas
Para estarmos juntos?


Olha aqui!
Pare de correr.
Vem comigo.
Vem!


Isso tudo é ilusão meu amor.
No final,
Nada há,
Que não nós.


Sabe aquele teu sonho?
Sabe aquele teu pensamento mais secreto?
Vamos fazer acontecer!
Vem.


Porque,
Nada existe que não tenha sido criado.
Portanto crie agora meu amor:
Nosso futuro.


Ainda há tempo.
Há de haver,
Sempre haverá
Tempo.


Dói viver,
Mas a dor maior,
É morrer sem ter vivido.
Vem aqui. Me abraça.


Me faça não sentir mêdo.
Diz que tudo vai dar certo.
Me olhe,
Me sorria.


Me ilumine, 
Me faça rir,
Enquanto você corre pelos campos
da Eternidade.

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