sábado, 22 de maio de 2010

Não se deixe perder

Quando te vejo assim,
Dificil para mim julgar,
Mas fácil sentir tua dor,
Pois ela dói também aqui.


Toda essa distância,
Todo esse abismo que nos separa,
Seja tempo, sejam kilometros,
Seja o que for.


Me faz pensar em você ai,
Sózinha,
E me dói te ver num canto,
Separada do mundo.


Tantas vezes quis mudar o espaço-tempo que Einstein definiu tão bem.
Quis voar pela física quântica, e estar em dois lugares ao mesmo tempo.
Quis detonar tudo, seguindo a Teoria do Caos e parar para ver.
Quis me definir seguindo a lógica matemática dos fractais.


Mas no fim estou aqui.
Paralisado, pois como Newton dizia,
Para cada ação existe uma reação de intensidade igual.
Mas isso é física, ele não criou fórmulas sobre o espírito, sobre a mente.


O tempo passa sem eu perceber,
As coisas acontecem sem que perceba acontecer,
A chuva cai, o Sol brilha, a Lua se impõe,
Em mim.


Hoje nesse breve espaço do tempo,
Te vejo em apuros que não posso,
Odeio isso: Não posso resolver.
E te vejo tão frágil.


Você sofreu tanto minha amiga,
Não se perca agora.
Eu sei do teu poder.
Vem, vem para a vida!


Volta, vem, estamos aqui.
Imperfeitos, ridiculos as vezes, mas vem, somos os humanos que te amam.
Não se deixe perder.
Vem.

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