quarta-feira, 27 de abril de 2011

o Espelho, o Céu e o Homem.

Quando,
Você que gosta tanto do que eu escrevo,
Que adora me escutar,
Me chamou de poeta,
Deu um nó no meu coração.


Te disse:
Não sou poeta não.
Só escrevo o q vai dentro de mim,
Só escrevo a minha alma.
Nem sei pq faço isso.


Lembra disso?
Vc sorriu e disse:
-Quer ver um poeta?
-Quero, respondi.
-Então olhe no espelho.


Na verdade,
Escrevo para mim mesmo,
Nem sabia pq publicava,
Mas revendo percebi q queria,
Deixar algo de mim qdo não mais estivesse aqui.


Pouco me importa quem vá ler,
Escrevo rápido, 
de bate e pronto.
Erro assim o português.
Porém não me preocupo com isso.


As vezes, voltando em textos antigos,
Encontro coisas e mais coisas para corrigir.
Em geral não corrijo.
Deixo os erros.
Alí era eu naquele momento.


Um dia me perguntaram pq escrevia textos tão tristes.
Não soube responder, mas pensando depois,
Entendi que de alguma forma,
Minha ótica sobre o mundo,
Era triste.


Histórias.
Historias da minha vida,
Historias que inventei,
Historias de quem está ligado a mim...
Escrevo histórias.


Se fosse um poeta,
Seria um poeta de rua,
Um poeta do asfalto.
Dai minha linguagem,
Dai o conteúdo dos textos.


Certa vez,
Olhando a noite o céu,
Ví ele brilhar com uma chuva de meteoritos.
Meus olhos ficaram molhados,
Meu coração disparou.


De onde eles vieram?
Por qto tempo viajaram?
Ai entendi meu tamanho:
Nada, grão de areia neste universo.
A única coisa q poderia me fazer maior seria minha alma.


Depois disso,
Reclamei menos,
Discuti menos,
Exigi menos,
E passei a viver mais.


Porque no fim,
Se vc puder rever,
Vai querer ter vivido tudo,
E não ter perdido a maior parte da tua vida,
Em questionamentos dúbios.


Hoje eu olho à noite para o céu,
Me deleito com as estrelas e a lua,
E penso:
Obrigado meu Deus,
Obrigado por eu estar aqui.

quarta-feira, 6 de abril de 2011

Asfalto e terra

Eu era novinho,
 eu era criança.
Peguei minha trouxinha com roupas tão pobres,
E fui.


Não tinha mais nada,
Não tinha ninguém,
Não tinha esperanças,
Não tinha alguém.


Foi andando por aqueles campos,
Mundo que nunca havia visto,
Pois nascido no asfalto,
A dimensão de tudo, me impressionava.


Onde te encontrei.
Uma jóia,
Linda,
Magrinha, mirradinha até.


Mas teu sorriso,
Teus olhos,
Me mostraram mesmo crianças q eramos,
A força q existia dentro de tí...


Flores,
Vc colhia flores,
Vc corria pelos riachos,
Vc brincava ao vento.


Ví vc pegar uma cigarra,
E olhar como se ela fosse o maior tesouro do mundo.
Vi vc beijar e cheirar uma margarida,
E Sair desse mundo  em sonhos q só vc poderia descrever.


Te ví chorar na relva,
Lágrimas  que não podia entender.
Mas percebi alí,
Te observando, que vc era alguém muito especial.


Éramos crianças.
Te ofereci metade do meu lanche,
Vc me deu teu sorriso mais lindo,
E este sorriso não esquecerei jamais.


Naquele dia,
Te via como uma fada,
Pois afinal,
Vc só faltava voar.


Tua delicadeza,
Teu jeitinho,
Tudo,
Tudo em vc me encantava.


E encanta,
Até hoje.
Eu te amo.
Mais que ontem e menos que amanhã.


O resumo,
É que daquele menininho e,
Daquela menininha,
Restam nós dois.


E que seja,
Para sempre.
Que seja,
Eternamente.

terça-feira, 5 de abril de 2011

A fórmula

Estava pensando,
O q importa afinal?
Ai, entendi q nada importa a não ser viver,
E viver bem.
Nem sempre é possível,
Mas qdo de alguma forma for,
VIVA! VIVA BEM!


Não sei de lá na frente,
Mas vejo o aqui.
Meus olhos,
Ahhh Meus olhos...
Me diz:
Porque eles veem tanto?
Queria simplificar.


Para que enxergar muito se vai doer?
Para que pensar muito se vai te quebrar?
Para que?
Talvez, viver bem seja assim:
Enxergar pouco,
Pensar só o básico,
Ter agua e comida,
E.....


SONHAR MENOS!


Talvez seja a fórmula da felicidade.