quarta-feira, 6 de abril de 2011

Asfalto e terra

Eu era novinho,
 eu era criança.
Peguei minha trouxinha com roupas tão pobres,
E fui.


Não tinha mais nada,
Não tinha ninguém,
Não tinha esperanças,
Não tinha alguém.


Foi andando por aqueles campos,
Mundo que nunca havia visto,
Pois nascido no asfalto,
A dimensão de tudo, me impressionava.


Onde te encontrei.
Uma jóia,
Linda,
Magrinha, mirradinha até.


Mas teu sorriso,
Teus olhos,
Me mostraram mesmo crianças q eramos,
A força q existia dentro de tí...


Flores,
Vc colhia flores,
Vc corria pelos riachos,
Vc brincava ao vento.


Ví vc pegar uma cigarra,
E olhar como se ela fosse o maior tesouro do mundo.
Vi vc beijar e cheirar uma margarida,
E Sair desse mundo  em sonhos q só vc poderia descrever.


Te ví chorar na relva,
Lágrimas  que não podia entender.
Mas percebi alí,
Te observando, que vc era alguém muito especial.


Éramos crianças.
Te ofereci metade do meu lanche,
Vc me deu teu sorriso mais lindo,
E este sorriso não esquecerei jamais.


Naquele dia,
Te via como uma fada,
Pois afinal,
Vc só faltava voar.


Tua delicadeza,
Teu jeitinho,
Tudo,
Tudo em vc me encantava.


E encanta,
Até hoje.
Eu te amo.
Mais que ontem e menos que amanhã.


O resumo,
É que daquele menininho e,
Daquela menininha,
Restam nós dois.


E que seja,
Para sempre.
Que seja,
Eternamente.

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