quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

olhos

O problema do escuro é a alma e não os olhos.

Eles não vão enxergar nada mesmo.mo.

Disso tudo...


Disso tudo,
Ou de tudo isso,
O que possa haver sobrado,
Fica um gosto de fel.


Palavras ditas qdo não deveriam ter sido pronunciadas.
Palavras não ditas qdo deveriam ter sido.
Fica um gosto de...
Onde foi que eu errei?


Mas é dificil ser humano,
Vc sabe bem.
A gente erra o tempo todo,
Tentando acertar.


Mas tá bom,
Tá legal.
Isso,
É só o fim.

Onde é ai?


Onde é ai?
Me dê as coordenadas.
Coloco aqui no gps.


Onde é ai?
É verdade o q diz?
Como pode ser tão bom?


Não consigo mais ver cor,
Nesse mundo acinzentado,
Mas acho que acredito em vc.


Onde é ai?
Me diz!
Se for real eu vou.

sexta-feira, 23 de dezembro de 2011

Vidas que se vive.


Vidas sem ter por que.
Vidas que se vive sem saber,
Vidas que se vive sem acontecer.

Um dia você morre,
E tudo aquilo,
Foi nada.

Vidas sem viver.
Vidas sem saber,
Por quê?

Não q seja muito,
Mas pelo menos,
Por quê?

Vidas q se calam,
Vidas q se dissipam,
Por quê?

Olhe no espelho,
Vc existe ai,
Por quê?

quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

o Disco Voador. - as Desventuras de Daniel, o Dom Quixote Brasileiro.





No ônibus Campinas-Americana depois do episódio da Sears (onde ele tentou roubar uma cueca). Ele sem falar comigo, querendo me matar, vê a morena linda de olhos verdes sentar duas fileiras de bancos a frente.


- Daniel, sou inocente, mas como vc me acha culpado, faz o seguinte:
Vai lá e xaveca a morena primeiro.
Isso é para mostrar o valor da nossa amizade.
Me olhou de novo... pensou... e disse:
- Fui.


Chegou até ela (eu só na fita) falou meia dúzia de palavras e voltou.
- E ai Daniel?
- Putz cara, a mina é a maior chata.
Sabe tipo aquelas q sabem q são lindas e gostosas?
Nem me deixou sentar ao lado dela e colocou a bolsa na poltrona vazia.
Cortou a conversa dizendo:
 - Vc me conhece? Vai procurar tua turma.


Fiquei injuriado. Não, eu tinha q defender meu amigo derrotado!
- Fica frio Daniel, vou lá falar com ela.
Levantei e fui.
Ao chegar onde ela estava, segurei na poltrona da frente, oscilei o corpo e cai sentado na poltrona vazia à seu lado e em cima da bolsa dela.
Pus a mão na cabeça, fechei os olhos e esperei.


- Vc está bem? (ela perguntou).
- Desculpe, não. (Tirei a bolsa e a entreguei, mas continuei com a mão na cabeça)
Eu... nossa, desculpe mesmo.
 Eu ia cair no corredor.
 Tive q sentar aqui.
- Tudo bem, mas o q está acontecendo?
- Pressão. Minha pressão abaixa qdo fico muito tempo dentro de ônibus.
 Vc tem sal ai? Isso fará ela voltar ao normal.
- Sal não, mas tenho esses baconzitos.
- Legal, serve. Me empresta.


Comi um monte, respirei fundo, olhei para ela.
Linda, simplesmente linda. Olhos verdes, morena, corpo escultural.


- Melhorou?
- Sim, olha, muito obrigado.
Tô ficando melhor.
 Desculpa de ter te dado trabalho. Tô saindo.


- Não.Calma. Fica mais um pouco. Até estar bem mesmo (me disse sorrindo).
- Valeu. Qual o teu nome?
- Angela. E vc?
- Sou o Dinho Moro em Americana e vc?
- Eu também, moro no bairro Nova Americana em Americana.
- No centro.


- Olha!
- Oq?
Lá em cima no céu! (apontando)
- olha lá no céu! (exclamou apontando)
- Parece um avião descendo em viracopos, mas tem algo diferente, tipo disco voador.
- Dinho, vc acredita em disco voadores?


Ai ferrou.
 A conversa estava indo bem, mas nesse momento eu tinha duas opções: dizer q acreditava ou q não.
 Porém, se dissesse: Acredito e ela não, tava tudo fodido.
Se dissesse não acredito e ela acreditasse, idem.
Olhava aquele rostinho lindo esperando minha resposta. Sabia pela experiência do Daniel no xaveco q era uma bobeada e estaria fora daquela poltrona.
Meu cérebro raciocinou rápido e achou uma saida com 100% de chances a meu favor:
Por a culpa no Daniel.


Ela perguntou de novo:
- Dinho, acredita?
- O Daniel disse q já foi perseguido por um.
- Daniel? Aquele mala q veio aqui agora pouco? Pelo menos ele se apresentou com esse nome.
- Ele mesmo
(nessa hora ela obviamente percebeu q eu estava ali não por tontura/pressão, mas sim para falar com ela, pois seria muita coincidência nós dois acabarmos tentando ficar ali. Mas fingiu q não sabia, o q contei ponto para mim. Ela estava gostando. Eu só não podia errar).
-Ele disse que estava vindo da praia, na serra, a noite (isso aconteceu comigo) e um OVNI em forma de bola brilhante o seguiu por uns 10 Km.
- Ele devia é estar chapado. Discos Voadores... ridículo. Vc acreditou?


- Claro q não Angela.
Ele não mentiu pq achou q aconteceu, mas eu sei q isso não existe (eu sei q existe).


- Vida Dinho, é aqui. Terra. Nós somos a criação de Deus, não umas tartarugas ou montros espaciais.


- Concordo totalmente (ehehehe),
O  Daniel as vezes fica meio nóia, mas é boa pessoa. Por exemplo, imagina: em q lugar do universo pode haver um outro eu, ou uma mulher tão linda qto vc?


Ela arregalou os olhos e continuei:
- Isso não é cantada não. Somos a elite desse mundo. Somos Top Line. Somos humanos.
Ela sorriu. O ônibus estava chegando na rodoviária. fiz a pergunta suicida:


- Queria continuar essa conversa. Vc pode me dar teu telefone?
Ela deu.
Namoramos por 3 anos, mas ai é outra história.


Mas tenho q admitir, foi graças ao Daniel. O culpado Padrão (Default se preferirem).

O Sargento da PM - As desventuras de Daniel.


Se fosse para minha casa, estaria chegado sem problemas, mas no desvio prá casa dele tudo aconteceu.


Primeiro um caminhão de lixo q nos atrasou:
- Q merda esse caminhão justo agora? A rua é curta nas laterais e isso vai demorar. (eu disse)


 E ele me irritando:
- Calma, os caras só estão fazendo o serviço deles.


- Caraca, eu Sei Daniel, não é com eles o problema é q estou andando a 5 por hora.


Não tinha nada contra o pessoal da coleta de lixo. 
Eles estavam fazendo o serviço deles. 
Tinha contra o Daniel, pois foi tudo culpa dele. 
Se não tivesse me pedido carona, estaria em casa.


Mas... na primeira chance cortei de lado, passei o caminhão e desci rapidinho a rua em direção a casa dele.


Qdo percebi, a porta de um corsa preto abriu de uma vez. Tive q desviar senão além de levar a porta levaria a mão do cara.


Na hora, tensão, gritei:
- OLHA A PORTA VIADO!
Passei e no quarteirão seguinte cheguei a casa do Daniel.
 Parei na frente e ele me disse:
- O corsa parou ai atrás.


Dele sai um cara de 2 metros, tipo armário.
 Divisas de sargento da PM. Vinha vindo até nós.


O Daniel resumiu: - Fodeu!
O sargento dá tres batinhas no vidro. 
Abaixei-o. 
O cara tava armado e tudo mais.
 Olhei pro Daniel ele estava branco.


O policial perguntou:
- O q foi q vcs disseram ali atrás?


Meu cérebro correu, virou, eram frações de segundos e respondi:
- Senhor quem disse foi o Daniel. (Ele estava quase sofrendo um infarto). Mas ele disse: OLHA APORTA CUIDADO!


O  PM respondeu:
- Sr Daniel, obrigado pelo aviso.
Rrealmente, minha mulher está com alguns problemas e tive q sair correndo. Acabei não vendo quem vinha na rua. Foi erro meu.


Ai o Daniel com a maior cara de pau:
- Tudo bem sargento, acontece. Sem problemas, só quis alertar.


Ele agredeceu e foi embora.
Óbvio q o Daniel queria me pegar pelo pescoço.


- Vc q falou e disse q fui eu? 
- Mas veja, qdo joguei a culpa em vc pude raciocinar. Dai achei a saida. 
Se fosse comigo daria branco.
Tua culpa nos salvou!


fato veridico!

(eheh  fato acontecido, fato verídico... pleonasmo, se é fato é verídico e acontecido. Mas é legal de falar. Aprendi em Minas.)



terça-feira, 20 de dezembro de 2011

Papai Noel de Shopping - As desventuras de Daniel.



Foi tudo Culpa do Daniel.

Capítulo: Papai Noel de shopping.

(Essa história é real)

- Ae Dinho!
- Ae Daniel, blz?
- Não muito, precisava de um bico prá ajudar nas despesas lá de casa. O emprego só não ta dando.
- Nossa, mas agora época de natal é fácil pq..... (PLIM! Sabia como ajudar!).
- Pq vc parou a frase?
- Pq Daniel? Pq sei como te ajudar. Tenho uma idéia!
- Não.
- Vc nem ouviu.
- Sei q não vai prestar.
- Nada cara, essa é boa! Espera ai, me deixa confirmar. 

Liguei prá um amigo meu da administração de um shopping em Campinas.
- Ae Sinésio, blz? Já arranjou o cara q vc tava procurando?
- Não Dinho, ainda não. Temos uns currículos aqui e estamos....
- Eu tenho o cara (cortei). Pique os currículos. Vou te mandar o cara certo: o Daniel.
- Quem é essa porra de Daniel?
- Confia véio. É o cara perfeito para o emprego temporário.
- Então manda amanhã de manhã.

Desliguei o celular e o Daniel só tentando entender a ligação.
- Com quem vc falou? Que emprego é esse?
- Daniel, teus problemas estão resolvidos. Vc vai ser o Papai Noel do shopping.
- Nem fodendo.
- Para cara, só vai ficar lá fantasiado, ninguém vai saber q vc é vc e teu trabalho é receber as criancinhas, dar balinhas, perguntar se foram boazinhas, coisas assim. Fim do mês entra grana na tua mão.
- Não. Não tenho cara de Papai Noel.
- Mas vão te por cabelos e barba falsa. E o peso de Papai Noel vc tem, eheheh
- A grana é boa?
- É (disse o valor q meu amigo tinha comentado) e é na tranqüilidade. Só agradar criancinhas inocentes.

Ele topou, mas como sempre estragou tudo e o emprego durou um dia.

O Shopping estava todo decorado, tinha rena, anõezinhos de Papai Noel, tudo a volta dele lembrava o Natal.
Ele, ficava num trono sentado e uma fila enorme de crianças esperava a vez para falar. Só não previ que existem crianças e crianças. A maioria era gente boa, só queriam mesmo entregar a cartinha e levar uns docinhos. Massss.....
- Oi garoto, o q vc quer ganhar do Papai Noel? (o menino sentado ao lado dele).
- Vc não tem cara de Papai Noel. E essa barba é falsa. (puxou e descolou a barba).
- Ei, não faz isso!
O menino deu um chute na canela dele e saiu berrando:
- Mãeeeeeeeeee! Tem um Papai Noel falsificado aqui. Papai Noel do Paraguai!

Daniel agüentou. Disfarçou, recolocou a barba e continuou. Depois de um tempo:
- Oi menininha bonita!
- Vc é estranho Papai Noel.
- Porque minha linda?
- Pelo seu tamanho acho q é um anãozinho do Papai Noel disfarçado. (e puxou a barba dele). Manhêeeeeeeeeeeee! Um anãozinho do Papai Noel tá no lugar dele!

Daniel ainda se controlou. Estava no limite, mas recolocou a barba e continuou.
Tempo depois aconteceu a tragédia, foi a gota d’água para ele.

- Menininha linda o q vc quer ganhar do Papai Noel?
- Vc é Papai Noel de verdade? É muito gordo e baixinho.
- Sou sim criança (disse querendo matá-la) pede logo o q vc quer. (paciência no limite)
- Vc me dá o q eu te pedir?
- Claro! Vc trouxe a cartinha.
- Não. Em casa ninguém sabe escrever.
- Tá, então me diz.
- Eu quero ser "guerrilhela" que nem a ministra (na época) Dilma. Quero ganhar um fuzil AR15.

Ele estava explodindo, mas a menina deu o golpe final, arrancando a barba falsa dele:
- E quero essa barba para ficar que nem o Lula.

O Daniel começou a gritar, todo mundo ali parou. Ele estava fora de si.

- Prá mim chega! (Disse se levantando) Vc sua imbecilzinha, quer AR15?
 Vai lá na favela de onde veio q vai achar um monte! 
Quer barba do Lula? Pode ficar. É falsa como ele. 
E quem não gostou, Foda-se. 
Tô vazando. 
Ahhhhhhhh!!!!!!!!!! Noticia ruim: 
Não existe Papai Noel!
 Isso é só no governo federal. Vão lá pedir suas bolsas disso e daquilo e parem de me encher o saco.

Assim nesse momento político, acabou o emprego de Papai Noel do Daniel (até rima, eheh).
Culpa de quem? Dele claro.

Fato Acontecido.


domingo, 18 de dezembro de 2011

sem mágoas


Se não te dei,
Também não recebi.
Sem mágoas,
É só isso ai.

terça-feira, 13 de dezembro de 2011

Quem controla quem?


Você pode prender meu corpo,
Mas minha alma NÃO!


Você pode calar minha voz,
Mas meus pensamentos NÃO!


Você pode controlar meu tempo,
Mas minha dedicação NÃO!


Você pode restringir minhas ações,
Mas minhas intenções NÃO!


O bom de você se sentir no contrôle,
É que uma hora você erra o passo.

domingo, 11 de dezembro de 2011

Super poderes.


Você,
Que se acha tão super poderoso.


Você que se mede pelo teu caixa,
Mas esquece tuas dívidas.


Você que só quer ser o que nunca foi,
Se baseando em quem é muito mais.


Cai na real,
Você é o palhaço.


Porque será,
Que você manda cobrir os espelhos da tua casa?

sábado, 10 de dezembro de 2011

Sol


Ei, olhe pela janela!
Sobre as nuvens, 
Tem o Sol.


As nuvens vão passar,
Mas o Sol,
Vai ficar.

Ser melhor


Tentar ser melhor que os outros,
É sempre mais fácil
Do que tentar ser melhor que você.

Alquimia

Queria poder,
Mudar um átomo em tí,
E assim,
Feito transmutação alquimica,
Te ver,
Reluzir para o Mundo.




Não entendo muito bem...


Não entendo muito bem,
Essa coisa de nascer e pôr do Sol.
Onde acontecem, sabe?


Não entendo muito bem,
Essa coisa de se taxar algo indiscutível.
Qual é a verdade, a verdadeira?


Não entendo muito bem,
Essa coisa de amor absoluto,
Já que o absoluto não existe.


Não entendo muito bem,
Como o grito pode vencer,
Frente à realidade.


Não entendo muitas coisas,
Do tudo quase o nada,
Do que alguém possa imaginar entender.


Nesse caminho,
Observo,
Ouço muito e falo pouco.


Dizer o que?
Para quem não quer ouvir?
Melhor se calar.


Ou talvez,
Pelo menos para quem possa entender,
Dizer nas entrelinhas.


Porque é tão difícil ter pérolas,
Que tenho certeza,
Ninguém iria querer jogá-las  aos porcos.



quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

Bobo, ou boba da corte.

Se para se sentir maior,
Você tem que pisar na cabeça de quem está subindo,
Derrubando-o.


Perceba,
Você só é mais alto porque está na vertical.
Você é uma ilusão.


Uma hora alguém se levanta,
E te mostra,
O quanto nada você é.


Dono da verdade?
Só se for da que imagina,
Porque não é nem da tua.


Se ficam quietos com teus pseudo-argumentos,
É porque,
Os acham tão ridículos que não vale nem a pena discutir.


Enquanto acha que é poderoso,
Riem nas tuas costas e te usam.
Bobo da corte.


Fingem que te acreditam,
Porque você é uma mentira.
Acorda!


(escrevi no masculino, mas óbvio, vale para todos os sexos)



domingo, 4 de dezembro de 2011


Quando você fizer um favor,
Quando você se doar,
Não cobre depois.
Porque ai,
Vira negócio.

A festa


Sobre o que aconteceu entre nós,
Acho que faltou bom senso e jogo de cintura das duas partes.
Assim,
Tivemos a festa que merecemos.