sábado, 24 de setembro de 2011

Sonhos

Se teus sonhos morrem, morre você.

Não adianta

Fingir que não me vê,
Não me faz inexistir.


Fingir que não me ouve,
Não cala minha voz.


Fingir que não me sente,
Não faz com que não me sinta em tua pele.


Fingir que meu perfume é só mais um,
Não faz com que não se imersa nele.


Fingir que não sente meu gosto,
Não faz com que teu paladar desapareça.


Fingir que eu não sou,
Não te transforma em quem você não é.


Fingir que é noite,
Não impede a luz do Sol.



sexta-feira, 23 de setembro de 2011

Pense muito, fale menos e faça mais


Não se pergunte por que,
Não se pergunte para quê,
Não se pergunte nada,
Porque respostas não há.


Numa noite sem nuvens,
Olhe para o céu do escuro,
Perceba o firmamento,
E cale-se.


Numa praia deserta,
Perceba a tempestade chegando,
Sinta as ondas quebrando violentamente,
E cale-se.


Perceba o mundo,
Perceba além dos noticiários,
Sinta um pouco da dor,
Faça algo ou cale-se.


Crianças morrendo de fome,
Velhos morrendo de maus tratos.
Duas pontas em chamas para não se completar o círculo.
Reaja ou cale-se.


Em geral,
O silêncio é muito mais inteligente
Do que palavras desconexas,
Ditas por quem nunca fez nada para mudar.


Mas se quiser gritar,
Grite e que tua voz transforme algo,
Mesmo que seja apenas,
Tua consciência.


Se puder,
Pense muito,
Fale menos,
E faça mais.

sexta-feira, 16 de setembro de 2011

Quem é você?

Você diz que me odeia,
Então quem sou eu,
a não ser o inverso de vc?


Eu sou aquele que vc é,
E finge com todas tuas  forças,
Não ser.


Vc inverte,
Julga,
Mas não olha o q deveria ver.


Eu sou teu tudo,
Eu sou a sombra,
Que ilumina você


porque querida,
Vc é nada,
Nada mais do que quer que julgue ser.


Lá no fundo...
Onde quase ninguém lê.
Vc é o que você vê.


Lá no fundo.
Lá no fundo...
Você encontra você.

quinta-feira, 15 de setembro de 2011

Medo

Pupilas dilatadas,
O coração em disparada,
O corpo que treme,
Na transpiração desenfreada.


A atenção aumenta,
Os sistemas defensivos se armam,
Os movimentos calam,
Na análise da situação.


Você quer fugir,
Sem saber se vai dar tempo,
Você pensa em enfrentar,
Sem saber se vai poder.


Medo!
Você vai encarar?
Medo!
Você vai correr?


Medo de que?
Medo no fundo,
Você tem medo:
De você.

Sol e Lua.

Lua,
Nunca quis ser teu Sol.

Na matemática celestial,
Isso significaria eterna distância de tí.

Eclipses nunca bastaram para mim,
Nunca quis viver por ou entre exceções.

Não somos culpados,
Mas esta distância nos corrói à cada segundo.

Existir!
Mas não estar.

Ser!
Mas não compartilhar.

Difícil sair de cena,
No momento em que ... você entra.

Difícil ser Sol,
Quando você é Lua.

Meu brilho é nada,
Porque tenho o Sistema Solar e não tenho Você.

quarta-feira, 7 de setembro de 2011

Objetivos

Me disseram que eu precisava mesmo
Era de um Objetivo Final.
Dificil isso,
Afinal ainda nem entendi o Inicial.